Diálogos. Eu e meu namorado. Ele começa:
- O que que você vai querer?
- Quer dividir alguma coisa? Escolhe aí!
- Quer carne, frango, petisco, batata frita?
- Qualquer coisa, pede aí que eu como!
- Eu quero bife a parmegiana, pode ser?
- AI... Bife à parmegiana...Não pode ser outra coisa não?
- O que, fala aí alguma coisa!
- Tá, pode ser bife à parmegiana! Eu como...
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- Você acredita em vida após a morte?
- Não sei, ninguém nunca voltou para contar...
- Mas você acredita?
- Não...
- Não?
- Não, acho que acabou, acabou...
- ...
- Se bem que tem as mensagem dos espíritos, tem os milagres dos santos ... Ah, não sei! Respeito todas as fés.
- Mas em que que VOCÊ acredita?
- Hum...Acredito em energia...
.
Sempre fui meio em cima do muro, não gosto de ficar mal com ninguém, acho sempre que qualquer opinião sem relativizar um pouco vai atingir alguém. Gosto mais de ver o que os outros acham do que ser a primeira a dar minha opinião.
Isso é um defeito sem dúvida. Só existe e é respeitado quem se posiciona.
Mas será que eu preciso ter uma opinião formado sobre tudo!? Tem coisas que tenho conhecimento de causa e posso bater no peito, mas outras eu só desconfio.
Tenho twitter, escrevo pouquíssimo. No facebook, também não sou a que mais posta pensamentos, até o próprio blog demoro a atualizar.... E na enxurrada de atualizações, de tantas opiniões, às vezes me sinto quieta demais. Ao mesmo tempo em que acho meio chato quem tem uma opinião pronta sobre tudo...
É como se eu esperasse um amadurecimento de vivência que me trouxesse de bandeja todas as certezas e argumentos que me pedem.
Mas se a vida é um eterno aprendizado, já dizia Narcisa, quando vou ter as certezas de que preciso para mostrar o que penso? Na vida eterna? E se ela não vier?
Por isso, ultimamente tenho me forçado a dar mais a minha opinião, mesmo que seja equivocada, mesmo que eu mude depois, que alguém me convença do contrário, mesmo que ninguém queira saber.
Sei lá, exponho aqui a dúvida na falta de uma certeza para dar, afinal são tantas possibilidades que limitar qualquer coisa me parece burrice. Sei dizer o que é físico, emocional, mas o porquê e como, não pergunte.
Eu simplesmente não sei. Ou sei. Ou...
- De sobremesa uma torta búlgara!
- Petit gatô, não?
- Torta búlgara tem creme de leite, é uma delícia. Você vai amar!
Mônica, adoro ler o que você escreve. Continua! Já pensou em tentar escrever algo para teatro?
ResponderExcluirOi marcinho! Ja pensei sim e já tentei algumas vezes, mas acho que ainda preciso de um help ou de mais determinação mesmo... to tentando me arriscar nisso sim, mas eh complicadinho o negocio..bjooo!!
ExcluirMônica, seus exemplos (do texto) sugerem que você talvez seja maleável, flexível - e não desprovida de opinião. Acho que precisamos escolher nossas batalhas. Se o prato ou sobremesa não são tão importantes assim, porque bater o pé? Vamos com a escolha do outro. Saber flexibilizar nas coisas menores é uma sabedoria. Mas será que se omite quando o assunto é importante pra você? Se você é reconhecida como flexível pelo seu namorado, ele será muito mais propenso a te ouvir quando você se posiciona de modo firme sobre algum assunto. Sua estratégia de ouvir mais e falar menos é sábia. Mas, realmente, não é a mais adotada pelos jornalistas (e aspirantes a jornalistas) que povoam a internet nos dias de hoje. Fala-se (escreve-se) tanta besteira...
ResponderExcluirE quanto à existência de vida após a morte... Quem sabe?
Oi anônimo! Os exemplos não foram casos isolados, foram situações que lembrei na hora...Flexibilidade é tudo, quem não é quebra. Mas até uma opinião flexível, não deixa de ser uma opinião. Vc tem razão, ouvir mais e falar menos num mundo onde tanta besteira é dita pode ser sábio, também é sábio porém perceber onde ter voz é fundamental e onde não ter é a melhor escolha. Enfim, divagações, divagações. E vida após à morte ninguém sabe realmente...rs. bjaooo!!
ExcluirAi, lendo e sentindo você ao meu lado. Quando pensei que já tinha lido tudo, vejo essa resposta começando com "oi anônimo" e me lasco de rir. mesmo sem saber ou querer, você expressa muito com tão pouco... adoro isso!
ExcluirJá que você está se desafiando a dar a sua opinião mais vezes, vou aproveitar e te perguntar o que você achou de Babi Rossi ter raspado a cabeça ao vivo na TV.
ResponderExcluirBeijo!
p.s.: Conheci seu blog através de uma amiga e gostei muito.
Oi Ana Paula, sem dúvida é um desafio formar uma opinião! Sobre esse assunto até postei no meu facebook sobre. Colo aqui para vc:
Excluir"Já nos acostumamos a dar audiência ao bizarro na tv. Já nos acostumamos a todos os absurdos possíveis, praticamente tudo deixou de chocar. Não sei explicar o impacto que provoca em nós quando alguém raspa a cabeça, nos choca mais que muita coisa. Deve ser alguma coisa ligada ao símbolo que o cabelo tem, nas mulheres principalmente, mas mexe com algum princípio interno nosso. Usar isso para ter audiência em um programa de auditório foi de muito mau gosto. E ver uma mulher se prestar a esse papel seminua foi lamentável..." E aí deu discussão. Me add no face!rs.bjao!
Esse Marcio Bernardes sabe das coisas...hehe
ResponderExcluirem breve né amiga, em breve...rsrs
ExcluirAdoro seu blog! Minha amiga me mandou faz meses e eu sempre venho aqui dar uma olhadinha!
ResponderExcluirContinue escrevendo! Beijos
Que maravilha Narcisa! Fico feliz que vc tenha gstado e que sua amiga tenha indicado!continue entrando!bjos!!
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